O balé de sinalizações nada sutis dos atores em torno da guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas teve desenvolvimentos importantes neste sábado (14).
Os Estados Unidos vão reforçar sua presença militar com um segundo porta-aviões no Mediterrâneo Oriental para apoiar a ofensiva israelense em Gaza e tentar dissuadir o Irã e seus aliados regionais a intervir no conflito. Já Teerã enviou seu chanceler para debater a crise pela primeira vez com líderes do Hamas e de outra organização terrorista, a Jihad Islâmica.
Por fim, a Síria acusou Israel de atacar novamente seu aeroporto na cidade de Aleppo, no norte do país.
O anúncio americano veio no começo da noite, após a rede de TV ABC adiantar que o USS Dwight Eisenhower e seu grupo de ataque deixarão a base de Norfolk (EUA) rumo à costa israelense. É uma esquadra com um cruzador, dois destróieres, todos capazes de missões de bombardeio com mísseis e interceptação, além de navios de apoio.
É um poder de fogo enorme, ainda por cima quando somado ao do USS Gerald Ford, maior navio de guerra do mundo, que já chegou à área com escolta semelhante.
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