O diálogo entre os três países é visto como uma tentativa de reduzir o receio da China no que diz respeito à relação de segurança crescente dos Estados Unidos com o Japão e a Coreia do Sul.
Diante da ameaça nuclear norte-coreana crescente, o presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, intensificou os contatos com Washington. Ao mesmo tempo, buscou deixar para trás disputas históricas com o Japão, também próximo de Washington.
Os três países irritaram a Coreia do Norte ao realizarem exercícios militares conjuntos e uma cimeira nos Estados Unidos em agosto.
A reunião desta terça irá discutir uma possível cooperação entre Seul, Tóquio e Pequim, bem como considerar a possibilidade de retomada da cimeira de governantes, segundo a chancelaria sul-coreana.
O último encontro desse tipo ocorreu em 2019, e não se repetiu devido a disputas diplomáticas e históricas, principalmente envolvendo o domínio colonial japonês sobre a península coreana de 1910 a 1945.
Maior parceiro comercial sul-coreano, a China também é aliada e apoiante económica da Coreia do Norte.
Plataforma com AFP