A sondagem da RTP/Universidade Católica deixou todos em suspenso. E a “apreensão” foi transversal nos dois lados da barricada política. A coligação PSD/CDS oscilava entre perder a maioria absoluta, construída em 2019 com o acordo pós-eleitoral entre centristas e social-democratas, ficando com menos um deputado ou conseguir o que tanto Miguel Albuquerque pediu exigindo “responsabilidade” aos eleitores.
O cenário de perder a maioria abria portas a uma nova liderança do PSD-M. Albuquerque passou parte da campanha a garantir que não ficaria no Governo, nem a liderar o seu partido se não lhe dessem “uma maioria absoluta”. As atenções viraram-se naturalmente para Pedro Calado, autarca do Funchal e ex-vice de Albuquerque, que Alberto João Jardim considera, como já referiu ao DN, “o futuro”.
A contagem ia a meio e a “apreensão” continuava. “Com o CDS valemos menos”, desabafava um dirigente regional do PSD. “O Funchal é que vai decidir, vai ser voto a voto”, garantia. A questão não era a vitória, era a “maioria absoluta, o efeito Chega”. E a dúvida crescente era partilhada por dirigentes regionais e nacionais.
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