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Macau quer atrair peritos em tecnologia de ponta, incluindo lusófonos

Entraram hoje em vigor em Macau dois programas para captar “quadros altamente qualificados” e “profissionais de nível avançado” em tecnologia de ponta, cujos critérios valorizam o conhecimento da língua portuguesa

De acordo com os despachos do chefe do Executivo, publicados no Boletim Oficial de Macau na quinta-feira, os programas têm como objetivo “impulsionar o desenvolvimento das indústrias chave”.

Nos despachos, Ho Iat Seng defendeu que a indústria de tecnologia de ponta é “necessária à diversificação adequada da economia” da região administrativa especial chinesa, altamente dependente do turismo e dos casinos.

Os programas apontam para tecnologias como a inteligência artificial, novas energias, robótica, Internet das coisas, cibersegurança, grandes dados, realidade virtual e aumentada, e circuitos integrados microeletrónicos, também conhecidos por ‘chips’.

Os candidatos aos programas têm de possuir pelo menos uma licenciatura, 21 anos ou mais e obter pelo menos 200 pontos numa lista de critérios que inclui a experiência profissional e as competências linguísticas.

Um candidato pode obter até 10 pontos se “possuir boa capacidade de expressão em duas línguas de entre o chinês, português ou inglês”, de acordo com os critérios dos dois programas.

Estes dois programas são os primeiros a serem implementados no âmbito de uma lei, que entrou em vigor a 1 de julho, e que procura captar para Macau quadros qualificados, entre eles Prémio Nobel, nomeadamente com benefícios fiscais.

Os programas apontam para tecnologias como a inteligência artificial, novas energias, robótica, Internet das coisas, cibersegurança, grandes dados, realidade virtual e aumentada, e circuitos integrados microeletrónicos, também conhecidos por ‘chips’.

Os quadros qualificados poderão gozar de isenção do imposto do selo sobre a transmissão de bens ou sobre aquisição de bens imóveis destinado ao exercício de atividade própria, assim como isenção da contribuição predial urbana.

Além disso, terão isenção do pagamento do imposto complementar de rendimentos, assim como benefícios para efeitos do imposto profissional, caso sejam contratados por empresas locais.

O Governo de Macau definiu como aposta para os próximos anos o investimento em indústrias que podem absorver quadros qualificados, como é o caso do setor financeiro e das áreas de investigação e desenvolvimento científico e tecnológico.

Plataforma com Lusa

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