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China entra em deflação

Os preços ao consumidor na China contraíram no mês passado pela primeira vez em mais de dois anos, de acordo com dados oficiais divulgados na quarta-feira, à medida que o abrandamento dos gastos domésticos impacta a recuperação econômica pós-Covid do país.

O Índice de Preços ao Consumidor, o principal indicador de inflação, caiu 0,3 por cento em julho, informou o Instituto Nacional de Estatística, após ter permanecido estável em junho.

Analistas consultados pela Bloomberg previam uma queda de 0,4 por cento.

Os números surgem um dia depois da notícia de que as exportações do país no mês passado caíram no seu ritmo mais acelerado em mais de três anos, à medida que a procura global por produtos chineses enfraquece. As importações também diminuíram pelo nono mês consecutivo devido à fraca procura interna.

Embora uma queda nos preços dos bens possa parecer benéfica para o poder de compra, a deflação representa uma ameaça para a economia em geral, uma vez que os consumidores tendem a adiar as compras na esperança de mais reduções.

A falta de procura leva então as empresas a reduzir a produção, congelar contratações ou demitir trabalhadores, e a concordar com novos descontos para liquidar os seus stocks — o que afeta a lucratividade mesmo com os custos a permanecer os mesmos.

A China experimentou um breve período de deflação no final de 2020 e início de 2021, em grande parte devido ao colapso no preço da carne suína, a carne mais amplamente consumida no país.

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