A NATO acolhe a partir desta terça-feira o 31º estado membro, com a adesão da Finlândia, menos de um ano depois de ter formalizado o pedido. À chegada à cerimónia, o secretário-geral Jens Stoltenberg destacou as garantias de segurança que passam a ser conferidas ao país escandinavo.
No dia em que se assinala também o 74º aniversário da assinatura do Tratado do Atlântico Norte, Stoltenberg classificou como “histórico” por que a organização continua a aumentar os seus membros e saudou aquela que considera a melhor resposta a quem tinha como objectivo enfraquecer a aliança.
“Demonstra que quando o presidente Putin tinha como objetivo declarado que a invasão da Ucrânia era para garantir menos NATO nas suas fronteiras, queria fechar as portas da NATO, acabar com as adesões à NATO de qualquer outro país europeu, ele está a obter exatamente o oposto”, afirmou.
Stoltenberg admite que o fim de mais de sete décadas de neutralidade da Finlândia “poderia, há uns anos, parecer impensável”. Por essa razão não hesita em classificar o dia como “verdadeiramente histórico”, agora que a Finlândia é “membro de pleno direito da aliança”.
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