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Novo balanço eleva vítimas mortais de sismo na Turquia e Síria para mais de mil

O número de mortos na sequência do sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter que abalou esta madrugada o sul da Turquia e norte da Síria, subiu para mais de 1000, segundo fontes oficiais.

A agência turca de gestão de catástrofes e emergências declarou que o abalo matou milhares de pessoas, tanto na Turquia como na Síria.

Citado pela agência Associated Press, Raed Salah, que lidera os Capacetes Brancos, uma organização não-governamental de defesa civil a operar nestas áreas, disse que bairros inteiros colapsaram na sequência do abalo.

Equipas de salvamento continuam à procura de sobreviventes em várias cidades dos dois países, e espera-se que o número de mortos continue a subir.

Numa reação ao incidente, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, escreveu na rede social Twitter que “equipas de busca e resgate foram enviadas de imediato” para as áreas afetadas.

“Esperamos superar esse desastre juntos o mais rápido possível e com o mínimo de danos”, escreveu.

O abalo ocorreu às 04:17 (01:17 em Lisboa), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, com a origem a uma profundidade de 17,9 quilómetros.

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), minutos após o primeiro sismo, outro abalo de 6,7 graus na escala de Richter foi registado a 9,9 quilómetros de profundidade.

Os abalos foram sentidos também no Líbano e no Chipre, segundo correspondentes da agência France–Presse.

A Turquia está situada numa das zonas sísmicas mais ativas do mundo.

Em novembro, um sismo de magnitude 5,9 atingiu a província turca de Düzce, 200 quilómetros a leste de Istambul, deixando pelo menos 68 pessoas feridas.

O abalo aconteceu na mesma província onde um terramoto de magnitude 7,4 matou cerca de 17 mil pessoas em agosto de 1999, incluindo mil em Istambul.

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