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Portugal defende extensão de programa de resiliência alimentar em Angola por mais um ano

O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação defendeu o prolongamento do programa Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola (FRESAN) por mais um ano, mostrando-se convicto de que a União Europeia será recetiva.

Francisco André, que se encontra em Luanda para participar hoje na 10.ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Organização dos Estados da África, Caraíbas e Pacífico (OEACP), aproveitou a presença na capital angolana para uma série de encontros com as autoridades angolanas, nomeadamente o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, João da Cunha, com quem passou em revista o programa, o maior projeto de cooperação delegada gerido por Portugal.

“Conseguimos verificar as melhorias que temos vindo a alcançar no último ano e discutimos as formas de estender esse projeto por mais um ano e com isso reforçar a capacidade de Angola e, sobretudo, de algumas províncias no setor alimentar”, disse, em entrevista à Lusa, mostrando-se confiante de que os parceiros europeus serão recetivos à proposta de Portugal e Angola.

O responsável quis também “olhar para o futuro da relação bilateral” e salientou que no setor agroalimentar, em que Angola aposta, Portugal e as suas empresas e agentes económicos podem ter um papel preponderante, participando, “juntos com Angola, no desenvolvimento da sua economia”.

O Programa FRESAN visa contribuir para a redução da fome, da pobreza e da vulnerabilidade à insegurança alimentar e nutricional nas províncias do sul do país mais afetadas pelas alterações climáticas – Cunene, Huíla e Namibe.

Financiado pela União Europeia (UE) e gerido pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., entre outras entidades, conta com um pacote de 65 milhões de euros para o período entre 2018 e 2024.

Francisco André encontrou-se também com a secretária de Estado das Relações Exteriores angolana, Esmeralda Mendonça, para “passar em revista a atualidade e a agenda político diplomática” dos dois países e com o ministro de Estado e chefe da casa civil do Presidente da República, Adão de Almeida, em que se debruçaram sobre os desafios políticos dos dois países e a diversificação económica, sublinhando mais uma vez o contributo que podem dar as empresas portuguesas.

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