Aliados de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reconhecem desgaste com favores de empresários aceitos pelo petista após as eleições, mas saem em defesa do presidente eleito sob a alegação de que não há desvio ético nem ilegalidade jurídica.
O constrangimento é exposto pela necessidade de ter que dar explicações públicas e pelas críticas de opositores, embora auxiliares de Lula digam ser uma “crise artificial”.
A fonte de desconforto está na viagem de Lula à COP27, no Egito, no jato do empresário José Seripieri Filho, conhecido como Júnior, fundador da Qualicorp e dono da QSaúde. O petista embarcou na segunda-feira (14) para participar da conferência da ONU sobre mudanças climáticas.
O empresário chegou a ser preso em 2020 pela Operação Lava Jato em uma investigação sobre suposto caixa dois para a campanha de José Serra (PSDB-SP) ao Senado, em 2014.
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