A estratégia ‘zero casos’ de covid-19 continua a ser economicamente “mais racional” para a China do que coexistir com o coronavírus, asseguraram ontem as autoridades de saúde do país asiático, citadas pela imprensa estatal. A política chinesa é a “forma mais científica de travar a covid-19, à medida que a pandemia continua a alastrar-se pelo mundo, criando novos riscos”, defendeu o vice-director do Centro Nacional de Prevenção e Controlo de Doenças, Chang Jile
A abordagem chinesa consiste em “detectar rapidamente novos surtos e conter a propagação com o menor custo possível”, descreveu Chang. Isto inclui o isolamento de todos os casos positivos e contactos diretos em instalações designadas, o bloqueio de distritos e cidades inteiras e a realização de testes em massa.
A China mantém também as fronteiras praticamente encerradas desde março de 2020, com as ligações áreas reduzidas a menos de 2%, em comparação com 2019. Quem viaja para o país tem que cumprir pelo menos sete dias de quarentena num hotel designado pelas autoridades.
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