Angola tem procurado mediar a tensão entre Ruanda e RDC, no âmbito de um mandato atribuído a Luanda pela União Africana na recente cimeira realizada em Malabo, na Guiné-Equatorial.
Em 31 de Maio, o Presidente João Lourenço abordou com o Presidente Tshisekhedi “questões relativas à crescente tensão” entre a RDC e o Ruanda, tendo discutido “vários aspectos que podem contribuir para a resolução pacífica do diferendo entre os dois Estados”.
Na semana finda, o Chefe de Estado angolano transmitiu, também, ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, preocupação com a situação na relação entre aqueles dois países, “o que justifica a realização, com urgência, da Cimeira de Luanda, entre o mediador Angola” e os respectivos Chefes de Estado.
De acordo com um comunicado do porta-voz do secretário da ONU, Farhan Haq, divulgado hoje, e citado pela Lusa, o secretário-geral das Nações Unidas manifestou, igualmente, o apreço pelos esforços do Presidente do Quénia, Uhuru Kenyatta, em prol da paz e segurança na região.
As relações entre a RDC e o Ruanda vivem momentos de crise desde a chegada em massa ao leste da RDC de hutus ruandeses acusados de terem massacrado os tutsis durante o genocídio do Ruanda de 1994.
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