João Fragoso, condenado a 16 anos de prisão por matar um homem à pedrada, no dia 2 de setembro de 2011, junto a uma rulote na zona industrial do Porto, foi extraditado do Brasil e, esta sexta-feira, chegou a Portugal, para cumprir a sua pena.
O suspeito, com perto de 30 anos, já tinha sido capturado pela polícia brasileira no ano passado, ao abrigo de um mandado de detenção internacional, mas o processo de extradição arrastou-se durante meses e só na quinta-feira inspetores da Polícia Judiciária Portuguesa puderam ir buscar João Fragoso ao Brasil.
O voo que trouxe João Fragoso para Portugal terá tido Lisboa como destino, mas estava previsto que o homem condenado por homicídio fosse transportado, posteriormente, para o Porto, a fim de aqui cumprir a sua pena de prisão.
Quando o Tribunal de S. João novo ditou a sentença de 16 anos de prisão para dois arguidos, absolvendo um terceiro da acusação por homicídio qualificado, João Fragoso já tinha fugido à justiça portuguesa.
João Fragoso viria a ser detido pelas autoridades brasileiras em outubro de 2020, um mês depois de o seu nome ter sido incluído na lista vermelha da Interpol, que reúne pessoas procuradas a nível internacional com mandado de captura.
O cidadão português foi detido depois de aparecer no velório de uma pessoa familiar, em Curitiba, capital do estado do Paraná. A Polícia já tinha começado a investigar o homem em agosto, numa cidade do Rio Grande do Sul, por suspeitas sobre a idoneidade de um documentos usado pelo português que tinha sido emitido pelo órgão de identificação civil de Minas Gerais. As diligências policiais levaram à conclusão de que o documento tinha sido emitido mediante a apresentação de uma certidão falsa por João Fragoso.
Naquele momento, a Polícia Federal brasileira entrou em contacto em contacto com a Interpol, em Portugal, para verificar as impressões digitais do suspeito, vindo a verificar que o estrangeiro andava fugido.
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