A empresa de imobiliário “mais endividada do mundo”, a Evergrande, falhou o pagamento dos juros de um empréstimo obrigacionista e não cumpriu com os salários do trabalhadores de uma fábrica de automóveis elétricos que faz parte do grupo chinês, cuja possível falência preocupa o Mundo, apesar dos discursos tranquilizadores na Europa e nos EUA.
Silêncio e contas vazias. É o que resta a milhares de funcionários e investidores da Evergrande, o conglomerado chinês assente no imobiliário que tem uma dívida de mais de 260 mil milhões de euros. A empresa falhou o pagamento, na quinta-feira, de 83 milhões de dólares (cerca de 79 milhões de euros) de juros de um empréstimo obrigacionista em moeda norte-americana, com um valor facial de dois mil milhões de dólares (cerca de 1700 milhões de euros).
A falta de pagamento dos juros obrigacionistas não é fatal para a Evergrande, que goza de um período de carência de 30 dias para retribuir os investidores. O “provável” incumprimento, que seria o primeiro desde a fundação da empresa, em 1996, cobre de dúvidas sobre a viabilidade da companhia.
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