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Festas de Barrancos canceladas pelo segundo ano consecutivo

Lusa

As Festas de Barrancos, no Alentejo, que incluem touradas de morte legais, voltaram a ser canceladas este ano, pela segunda vez consecutiva, por falta de condições sanitárias, devido à pandemia de covid-19, revelou a organização

Em comunicado, consultado hoje pela agência Lusa, a comissão organizadora informa que resolveu cancelar a edição deste ano das festas, conhecidas como “Fêra de Barrancos”, “pelos motivos sobejamente conhecidos relacionados com os constrangimentos do combate à pandemia de covid-19”.

“Lamentavelmente, a situação epidemiológica não está controlada, não havendo, por isso, condições sanitárias” para realizar os festejos, que deveriam decorrer entre o próximo sábado e terça-feira, naquele concelho raiano do distrito de Beja, explica a Comissão de Festas em Honra de N. Sra. da Conceição de Barrancos.

Segundo a comissão, o cancelamento das festas deste ano, tal como aconteceu com as de 2020, “já era expectável, tendo em conta a impossibilidade de realização de eventos relacionados com a tradicional ‘fêra’”.

“Infelizmente, será o segundo ano consecutivo sem o reencontro da família barranquenha”, lamenta, justificando que “a saúde da população está e continuará a estar em primeiro lugar”.

Atualmente, “continuamos a viver tempos difíceis. Temos de continuar a cuidar da saúde de toda a comunidade”, sublinha.

A “Fêra de Barrancos” tem “características próprias e, nas suas singularidades, é impossível controlar acessos e entradas e/ou garantir o distanciamento físico” entre pessoas, explica a comissão, frisando que “nunca esteve” nos seus planos “fazer uma ‘pequena fêra’, só para ‘marcar calendário’”.

A comissão indica que “não conseguiu realizar nenhum evento desde março de 2020”, devido à covid-19, e diz esperar que, “em 2022, seja possível ultrapassar esta maldita pandemia” para “dar continuidade à tradição” das festividades.

As Festas de Barrancos, que costumam decorrer entre os dias 28 e 31 de agosto, tornaram-se “famosas” pelas touradas de morte, legalizadas graças a um regime de exceção, e misturam celebrações religiosas e divertimentos pagãos em honra de N. Sra. da Conceição, a padroeira da vila raiana.

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