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China domina na mobilidade elétrica

De acordo com a Associação Chinesa de Produtores de Automóveis, até ao final de maio de 2021, a China possuía 5,8 milhões de veículos movidos a novas energias, valor que representa cerca de 50% do total mundial. O rápido desenvolvimento destas energias ajuda também a contribuir para o objetivo nacional de neutralidade de carbono, além de promover uma transformação ecológica da economia e sociedade chinesas.

Entre janeiro e maio deste ano a produção e venda de veículos movidos a novas energias no país atingiu as 967 000 e as 950 000 unidades, respetivamente. Estes números representam um aumento anual de mais de 100%, com uma penetração de mercado de 8,7%. Todo o ambiente e infraestruturas para estes veículos continuam a melhorar. Até abril deste ano a China tinha construído 65 mil centros de carga e 655 centros de tratamento de baterias, com 1,87 milhões de postos de carregamento e uma rede de autoestradas de 50 mil quilómetros que abrange 176 cidades.

Fu Bingfeng, vice-presidente executivo e secretário-geral da Associação Chinesa de Produtores de Automóveis, anunciou durante o China Auto Fórum 2021, na passada semana, que apesar do impacto da Covid-19, o mercado automóvel chinês continua estável, com a produção e venda a nível nacional a descer apenas 2% em 2020. Por outro lado, a proporção da respetiva produção a nível global atingiu no período os 32,5%, o valor mais alto de sempre. A estabilidade do mercado automóvel chinês oferece assim uma boa base para as empresas desta indústria a nível mundial.

Prevê-se que durante os próximos cinco a oito anos haja um grande número de veículos com a norma de emissões chinesa IV, ou inferior, a serem substituídos, oferecendo espaço para maior crescimento e desenvolvimento do mercado de veículos movidos a novas energias. Espera-se que a taxa de crescimento da produção e vendas destes veículos ao longo dos próximos cinco anos continue acima dos 40%.

“Com a penetração dos veículos a energia elétrica, o mercado automóvel irá mudar drasticamente. Em primeiro lugar, a estrutura de energia usada irá mudar, e a proporção de energia verde irá aumentar. Em segundo, será encontrado um equilibro na oferta de novas matérias-primas, garantindo a necessária para a produção. Em terceiro, as infraestruturas de centros de carregamento também serão alargadas, tal como a transformação inteligente das mesmas. Em quarto e último lugar, serão aperfeiçoadas as medidas e regulamentações relacionadas com veículos movidos a novas energias”, assinalou Fu Bingfeng.

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