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Chinesa CTG com os dividendos mais elevados de sempre na EDP

 A EDP Energias de Portugal, que tem como principal acionista a China Three Gorges (CTG), está a pagar os dividendos mais elevados de sempre

Os acionistas da EDP começaram a receber 753,5 milhões de euros em dividendos no início desta semana.

Embora o valor por ação se mantenha em 0,19 euros, o montante total é o mais elevado de sempre para a empresa portuguesa, devido ao aumento de capital realizado este ano.

Embora o maior acionista, a empresa chinesa CTG, tenha acompanhado a operação de aumento de capital, acabou por alienar parte da participação na empresa portuguesa de eletricidade.

A posição acionista da CTG foi assim reduzida para 19,03%, com direito de receber 143,4 milhões de euros em dividendos. Pelo segundo ano consecutivo o acionista chinês vê reduzido o valor do cheque dos dividendos. Desde a entrada no capital da EDP em Outubro de 2011, o maior acionista da elétrica portuguesa recebeu quase 1,5 mil milhões de euros em dividendos.

A empresa de eletricidade encerrou 2020 com um lucro líquido de 801 milhões de euros, um aumento de 56% em comparação com o ano anterior.

Os resultados foram negativamente afetados pela crise da pandemia de Covid-19, em 100 milhões de euros, e pelo encerramento antecipado da central a carvão de Sines, que custou outros 100 milhões de euros, de acordo com a EDP.

A direção propôs que a quase totalidade dos 801 milhões de euros de lucros fosse entregue aos acionistas como dividendos.

Além do CTG, existem outros seis acionistas com participações qualificadas (mais de 2% do capital).

O segundo é a Oppidum Capital, com 7,2% do capital, que receberá 54,2 milhões, enquanto a BlackRock vai amealhar 43 milhões e o Norges Bank 23,5 milhões.

Estes são os primeiros dividendos a serem distribuídos pelo novo CEO Miguel Stilwell d’Andrade, que manteve a estratégia do antecessor António Mexia.

O gestor apresentou uma nova estratégia para o período entre 2021 e 2025, na qual diz esperar que os lucros aumentem 8% ao ano para mil milhões em 2023 e 1,2 mil milhões em 2025. O EBITDA poderia crescer 6% para 4,7 mil milhões de euros.

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