O cidadão angolano diz que, em três anos, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) lhe tirou tudo, desde a casa, viatura top de gama (V8) e terrenos. Hoje vive na rua e, como forma de protesto, decidiu instalar-se, com a mulher e os dois filhos, em frente ao condomínio onde residem os pastores e bispos da igreja
Membro da IURD há quase 10 anos, o ex-empresário explicou que o método usado por pastores e bispos para retirarem o seu dinheiro foi por via das ‘correntes de fogueira santa’, durante as quais terá sido coagido a participar, por pastores, depois que a sua mãe e uma das irmãs morreram, em pouco tempo, por doença.
O cidadão, que solicitou o anonimato por acreditar que os bispos da IURD são protegidos por altas figuras do Estado, disse que os 700 milhões de kwanzas (8,8 milhões de euros) lhe foram sendo retirados paulatinamente, através de entrega de dinheiro ao vivo e transferências bancárias, em contas da Igreja, nos bancos BFA e BIC, cujos comprovativos (alguns) remeteu a OPAÍS.
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