O aviso é da agência de ‘rating’ Moody’s, que sinalizou Portugal como um dos países onde poderá haver uma “destruição económica maior”, devido à prevalência de pequenas e médias empresas (PME) na sua economia.
“Economias como a Grécia, Portugal ou a Itália, em que as pequenas empresas contabilizam uma grande parte do PIB [Produto Interno Bruto] e do emprego, vão sofrer uma destruição económica maior, dadas as ‘almofadas’ mais baixas das empresas pequenas, menores alternativas de financiamento e menores horizontes”, pode ler-se num relatório divulgado pela Moody’s.
O documento, intitulado “Perspetivas Mundiais dos Soberanos [estados]” para 2021, indica que a projeção da Moody’s é “negativa”, refletindo as expetativas da agência nos próximos 12 a 18 meses.
“A quebra generalizada devido à pandemia e as medidas adotadas pelos soberanos para a conter criaram um choque económico, orçamental e social que durará até 2021 e depois”, segundo a Moody’s.
Ainda assim, apesar da referência a Portugal, há outras economias que reagirão melhor à pandemia, como “a Coreia do Sul e os países nórdicos, com a Dinamarca, que beneficiam de forte digitalização ou tecnologias de automação”.
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