Os executivos das principais companhias aéreas norte-americanas estiveram reunidos na Casa Branca para pedir uma nova rodada de suporte financeiro federal para evitar milhares de demissões iminentes.
“Há um enorme apoio bipartidário para uma extensão do programa de salários, o que manteria essas pessoas empregadas”, disse o CEO da American Airlines, Doug Parker, antes de uma reunião com Mark Meadows, chefe de gabinete do presidente Donald Trump, de acordo com a AFP.
“O único problema é que não temos um mecanismo para isso”, acrescentou Parker, acompanhado pelos responsáveis pela United Airlines, Delta Air Lines, Southwest Airlines e o grupo de lobby Airlines for America.
Trump mostrou reiteradamente um forte apoio às companhias aéreas e, no Congresso, republicanos e democratas apoiaram uma iniciativa para providenciar ajuda adicional. Porém, o processo foi interrompido por discordâncias entre ambos os partidos sobre um projeto de lei de estímulo mais amplo.
As perspetivas para o setor de aviação civil permanecem precárias à luz da pandemia do novo coronavírus e do consequente declínio das viagens aéreas. O total de viagens de passageiros nos EUA está agora em apenas um quarto do nível do ano passado, segundo dados do governo.
As empresas aéreas receberam milhares de milhões de dólares federais no início do ano, com a condição de não demitirem os seus funcionários sem justificação até ao final de setembro.