Recomendações de 22 investigadores internacionais sobre o acordo União Europeia-Mercosul ainda podem vir a ser adotadas na regulamentação do acordo comercial, afirma investigador
Apesar de citar diretrizes ambientais, o texto do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul falha ao não prever mecanismos de transparência, sanção e inclusão de comunidades locais. Os três pontos-chave são fruto da análise de 22 pesquisadores internacionais de universidades como Oxford (Reino Unido), Louvain (Bélgica) e Columbia (Estados Unidos).
O grupo, que inclui dois pesquisadores brasileiros, analisou o documento, que aguarda por votação no parlamento europeu, apontando as deficiências do acordo para a sustentabilidade das cadeias produtivas negociadas entre os blocos e também recomendando mecanismos com exemplos já usados em acordos comerciais.
Um dos pontos mais sensíveis é a falta de transparência nas cadeias produtivas.
O acordo adota o princípio da precaução e estabelece que “o aumento do comércio não deve ocorrer às custas do meio ambiente ou das condições de trabalho”.
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