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Dados pessoais: Google deixa de responder a pedidos das autoridades de Hong Kong

Marco Carvalho

O Google vai deixar de responder directamente aos pedidos de envio de dados formulados pelas autoridades de Hong Kong, informou o Washington Post esta sexta-feira, citando uma fonte não identificada familiarizada com a questão.

A medida significa que a gigante tecnológica norte-americana vai passar a tratar Hong Kong da mesma forma que trata a China continental, revelou o jornal.

A decisão foi tomada cerca de um mês e meio depois da República Popular da China ter imposto a lei da segurança nacional em Hong Kong. O diploma críticas ferozes por parte do Governo norte-americano e do presidente Donald Trump, e reforçou ainda mais as tensões entre os EUA e a China, depois de Washington ter revogado o estatuto especial de que gozava a antiga colónia britânica à luz da lei norte-americana.

A notícia do Washington Post cita um porta-voz do Google, que assegura que empresa “não enviou dados em resposta a novas solicitações das autoridades de Hong Kong” desde que a lei de segurança foi promulgada.

O Google notificou a polícia de Hong Kong na quinta-feira que ia solicitar às autoridades que passem a formular os pedidos relativos à obtenção de dados através do Tratado de Assistência Jurídica Mútua com os EUA. A prerrogativa exige que a medida seja encaminhada  para o Departamento de Justiça dos EUA, acrescentou o relatório.

Em Julho, o Facebook, o Google e o Twitter suspenderam o processamento de solicitações governamentais relativas aos dados dos utilizadores de Hong Kong.

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