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Os PALOP sentem-se muitas vezes pouco africanos

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No dia das Jornadas do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas dedicado aos Paises Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), Celina Santos esteve à conversa com Eduardo Quive, de Moçambique e diretor da Literatas.

Sendo o foco, hoje, os assuntos relacionados com os PALOP é importante relembrar que o português é língua oficial de trabalho da União Africana, mas a organização não tem qualquer informação ou documentação em português (nem mesmo o próprio website). “Essa é a nossa luta”, diz Eduardo Quive.

Eduardo Quive pergunta-se quantas vezes os PALOP são excluídos dos processos de decisão, dentro do continente africano? Essa foi uma das razões que os fez unirem-se. “Os países africanos que falam em português, muitas vezes, sentem-se pouco africanos e excluídos dos processos africanos, devido ao português ser considerado uma língua periférica e desprezível. Que não conta para nada!”.

Veja aqui a entrevista na íntegra com Eduardo Quive, diretor da Literatas em Moçambique.

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