Um país inteiro não é capaz de parar uma empresa privada

O presidente norte-americano, Donald Trump, fez recentemente um raro comentário sobre o caso da Huawei. Afirmou que os EUA querem competir e vencer no mercado de tecnologia 5G, e não impedir o desenvolvimento da tecnologia. Trump partilhou ainda com empresas privadas norte-americanas que têm de se esforçar para não ficarem para trás nesta área. Com a afirmação, Trump quererá dizer que os EUA não vão mais interferir com a Huawei e irão até abrir o mercado à empresa chinesa? Na verdade, esta oferta à Huawei decorreu do presidente norte-americano ter descoberto que os aliados, no ataque à empresa chinesa, se estavam a afastar cada vez mais. Significando assim que não só a tentativa de conter a Huawei não resultou, como também que a estratégia de segurança da Casa Branca sofreu alguns percalços. Entre os vários aliados, o primeiro a reconciliar-se com a Huawei foi o Reino Unido, onde a empresa é investidora de uma série de projetos nacionais e possui uma cooperação com operadoras de telecomunicações. Embora anteriormente o país estivesse em completa oposição à empresa chinesa, devido aos EUA, atualmente a atitude britânica mudou para o sentido oposto, afirmando até que os riscos com equipamentos da Huawei são controláveis. Logo depois, a Nova Zelândia afirmou também que ainda não exclui a empresa chinesa dos projetos de construção 5G no país.
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David Chan 01.03.2019
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