Onze concorrentes, dentre independentes e representantes dos partidos políticos, ja submeteram as suas candidaturas para o cargo de Presidente da República nas eleições de 15 de outubro próximo. Esta afluência massiva que atinge estes números pela primeira vez é vista como consequência direta da isenção do pagamento dos 100 mil meticais de caução que constituíam um grande impedimento a muitos.
O Conselho Constitucional (CC) publicou a lista dos 11 concorrentes que irão disputar o cargo de Presidente da República, sendo que para além dos mais mediatizados, Afonso Dhlakama pela Renamo, cuja declaração do registo criminal ja foi entregue, Daviz Simango pelo MDM e Filipe Nyusi da Frelimo, entram também para a corrida eleitoral em representação dos partidos ou coligações de partidos, Raul Domingos, na coligação PDD/AD, Miguel Mabote, do Partido Trabalhista (PT), Yacub Sibindy, do Partido Independente de Moçambique (PIMO), Caetano Sabile, do Partido de Liberdade e Desenvolvimento (PLD), Cornélio Quivela, em representação do Partido Humanitário de Moçambique (PAHUMO) e João Massango, pelo PEC-MT. Como candidatos independentes vão concorrer Eduardo Pintane e Manuel Carlos Dias dos Santos Pinto Júnior.
Assim, finda a fase de submissão de candidaturas, o CC vai arrancar com o processo de verificação de irregularidades e, caso existam, convidar os mandatários dos partidos para a respetiva correção, para de seguida realizar o apuramento final dos candidatos que vão disputar as eleições a 15 de outubro. Em paralelo com esta ação e com enchente à última da hora, encerava também no Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) o processo de submissão das listas dos candidatos a deputados da Assembleia da República e membros das Assembleias Provinciais. A Comissão Nacional de Eleições informou que dos 34 partidos, coligações e partidos e grupos de cidadãos que estavam inscritos para participar do processo, apenas 30 conseguiram regularizar a sua situação. Deste total, sete partidos vão concorrer para as eleições legislativas e das Assembleias Provinciais, sendo que os restantes 23 vão disputar os assentos da AR.
Tal como o CC, daqui em diante, a CNE deverá trabalhar na averiguação das irregularidades nos processos de candidatura de modo que até à primeira quinzena de agosto sejam publicadas as listas definitivas dos partidos concorrentes.
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