“Existe um estado muito positivo nas relações. O facto de ter havido esse hiato não desacelerou o interesse que ambos os países têm na sua relação bilateral”, disse, após reunir-se com o homólogo chinês, Wang Yi.
O ministro português iniciou ontem uma visita de quatro dias ao país asiático, que põe termo a mais de cinco anos sem visitas de alto nível de Portugal a Pequim, numa altura de reconfiguração da ordem internacional.
Ontem em Pequim, ocorreu o 2.º Diálogo Estratégico de Ministros das Relações Exteriores China-Portugal. O chanceler chinês, Wang Yi, sublinhou a “sólida tradição” de respeito mútuo entre os dois países, essencial para o desenvolvimento das relações bilaterais. Ele destacou a resolução amigável da questão de Macau e a importância de consultas para lidar com questões históricas.
Em 2024, China e Portugal celebrarão 45 anos de relações diplomáticas, enquanto 2023 marca o 20.º aniversário da parceria estratégica abrangente e o 50.º aniversário das relações diplomáticas entre a China e a Europa. Wang Yi expressou a disposição da China em fortalecer a parceria bilateral.
O ministro português Paulo Rangel ressaltou o entendimento mútuo alcançado e o sucesso da política de “um país, dois sistemas” em Macau, afirmando que a China é um parceiro confiável, com investimentos chineses a contribuir para o desenvolvimento de Portugal, e com o país ainda aberto para mais investimentos chineses.
Plataforma com Lusa e CGTN