Segundo a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) com o aumento da procura por emprego e viagens para o Interior da China por parte dos residentes de Macau, tem-se verificado um crescimento no número de visitantes a nível nacional,
“Para apoiar esta tendência, a DSAT tem coordenado proativamente com o Ministério dos Transportes a adesão ao programa “China T-union”.
O cartão China T-Union, também conhecido como TU, foi lançado em 2015 pelo Centro de Telecomunicações e Informação de Transporte da China. No início deste ano, estabeleceu uma parceria semelhante com o cartão Octopus de Hong Kong.
O mCard de Macau possui duas carteiras eletrónicas: uma para a pataca (MOP) e outra para o yuan (RMB). A primeira pode conter até 3,000 patacas enquanto a segunda pode armazenar um máximo de 1,000 yuan. A carteira em renminbi pode ser carregada convertendo patacas para a moeda chinesa através do MPay, sendo a taxa de câmbio calculada automaticamente.
O novo mCard está à venda por 68 patacas, podendo ser adquirido online através das plataformas mCoin e mPass ou em pontos físicos, ou nos centros de atendimento ao cliente da Macau Pass, estações de serviço mPass e lojas 7-Eleven em Macau.
“O novo cartão “China T-Union” não só facilita o acesso aos transportes públicos locais, mas também permite o pagamento das tarifas em autocarros públicos de Macau. A partir de hoje, todos os autocarros passam a aceitar este cartão, emitido pelo Interior da China e por Hong Kong. No entanto, é importante notar que os cartões não emitidos por Macau não beneficiam de desconto nas tarifas de autocarro”, avisou a DSAT.
O mCard pode ser carregado em Macau através da aplicação MPay, permitindo viagens de transporte público “sem complicações” na China continental e em Macau com “um só cartão”, segundo a Macau Pass S.A.
Sun Ho, presidente e CEO da Macau Pass, afirmou que o “cartão reforça a conexão entre Macau e a China continental e reflete o nosso compromisso com a construção de cidades inteligentes e a integração da Grande Baía.”