A 7ª Câmara Criminal, ao julgar o caso em segunda instância, concluiu que as agressões ocorreram devido a comportamentos violentos relacionados a distúrbios do sono conhecidos como parassonia —nome dado a transtornos que podem causar movimentos e comportamentos quando a pessoa está dormindo, como sonambulismo.
Por isso, ele foi considerado inimputável, ou seja, incapaz de responder pelos crimes devido à sua condição mental. Elaine foi espancada por quatro horas pelo então estudante de direito Vinícius Serra, 27. Os dois haviam marcado um primeiro encontro após conversarem durante oito meses pelas redes sociais.
Na época, a polícia cogitou a hipótese de que o crime poderia ter sido motivado por uma vingança contra o filho da vítima. O agressor, no entanto, sempre alegou que havia tido um surto psicótico. Diante da decisão, Elaine lamentou e prometeu recorrer: “Eu vou até as últimas consequências, não me conformo com essa decisão.
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