“No vídeo de sensibilização mais recente do CPSP, ‘DISS aos Burlões’, foi adoptado o estilo rap, preferido pelos jovens, para atrair mais a atenção do público”, indicam as autoridades. Uma música “Diss” é ataque a um rapper “adversário”, muitas vezes associado a um gang rival. A expressão é um diminutivo para a palavra “desrespeito” em inglês.
Numa perpectiva mais global, nos primeiros nove meses deste ano, a Polícia Judiciária (PJ) partilhou nas suas plataformas online um total de 1.190 publicações sobre prevenção de burlas. Durante o mesmo período, a PJ lançou online “24 vídeos sobre as burlas que têm ocorrido com maior frequência nos últimos anos, nomeadamente o falso funcionário de órgãos governamentais, a compra de bilhetes online, o emprego a tempo parcial para aumentar o registo de encomendas e os phishing websites”.
O gabinete de Wong Sio Chak salientou que em 2015 a PJ criou contas oficiais no Wechat e no Youtube e em 2016 lançou a página oficial “Aulas da PJ” no Facebook. Além disso, “foram ainda criadas, sucessivamente, contas oficiais nas plataformas sociais mais usadas, tais como Instagram, Weibo, Douyin, Toutiao e Xiaohongshu”.
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