O País e as contas públicas portuguesas vão violar o Pacto de Estabilidade (a nova regra de travão da despesa pública, a margem “disponível” para a despesa) já na sua estreia, em 2025, na sequência das medidas que têm vindo a ser aprovadas pelo governo PSD-CDS e pela oposição nas últimas semanas (medidas que aumentam despesa e descem receita), e cujos os efeitos se propagam no tempo, alerta o Banco de Portugal (BdP), num estudo publicado esta sexta-feira. E tudo isto ainda sem contar com o efeito da revisão das carreiras para várias classes profissionais da função pública, que pode abranger mais de 220 mil pessoas.
De acordo com o referido estudo, publicado no novo Boletim Económico do banco central governado por Mário Centeno, Portugal vai violar de forma flagrante a tal nova regra da despesa: a margem da despesa aceitável à luz do novo Pacto, o máximo admissível, segundo o novo quadro legal europeu, é de 5385 milhões de euros, calcula o BdP com base numa estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) potencial.
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