De acordo com Lau, com a entrada em vigor da lei sobre tecnologia de reprodução assistida em Macau, o Hospital Kiang Wu vai continuar a acompanhar a evolução da medicina, integrando a nova lei e promovendo de forma abrangente o desenvolvimento de serviços de saúde reprodutiva. O hospital introduzirá o serviço de criopreservação de óvulos e lançará a tecnologia de fertilização in vitro (FIV) de terceira geração, no sentido de fornecer serviços de fertilidade mais diversificados para os residentes de Macau e áreas vizinhas. A Associação de Caridade Kiang Wu vai continuar a apoiar o desenvolvimento da indústria da saúde em Macau, incluindo a tecnologia de medicina reprodutiva.
O vice-presidente do Hospital Kiang Wu, Tan Tai Yip, disse que, de acordo com a lei, o hospital lançará o serviço de congelamento de óvulos com efeito imediato, fornecendo serviços de preservação da fertilidade para mulheres em idade fértil em Macau e áreas vizinhas, de modo a atender às necessidades daqueles não podem ter filhos, devido a problemas médicos ou razões pessoais. O responsável afirmou que numa sociedade envelhecida e com menos crianças, há necessidade de uma mudança conceptual e de apoio tecnológico, bem como de pesquisa biomédica aprofundada e desenvolvimento tecnológico de ponta, para assegurar o bem-estar e saúde dos residentes e a estabilidade da sociedade.
Iau Sok I, vice-diretora de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Kiang Wu, disse que o serviço de criopreservação de óvulos requer consulta e avaliação prévias antes que as cirurgias de indução à ovulação e retirada de óvulos possam ser realizadas. O processo dura cerca de um mês, e tem um custo similar ao das regiões vizinhas – cerca de 40.000 patacas. Nos últimos cinco anos, o Centro de Reprodução Assistida do Hospital Kiang Wu atendeu 9.857 pacientes, completou 567 ciclos de FIV e 362 inseminações intra-uterinas, com mais de 150 casais a conseguir dar à luz após tratamento. Os bebés que nasceram após o tratamento foram acompanhados e encontram-se de boa saúde, indicou.
Artigo publicado no âmbito da parceria com o Macau Daily News