Segundo informações publicadas pela Air China, que detém 66,92 por cento das ações da Air Macau, o total de ativos detidos pela companhia local em 2023 atingiu os 5,5 mil milhões de yuan, com um total de 175 milhões de yuan em perdas líquidas atribuídas aos acionistas registados no ano passado, uma redução de quase 80 por cento em relação às perdas do ano passado
Segundo o mesmo relatório financeiro, a frota da Air Macau possui atualmente 20 aeronaves, com uma idade média de 7,54 anos. O número de passageiros transportados atingiu os 2 milhões, um aumento de 448,8 por cento para o ano anterior e a taxa média de ocupação foi de 71,66 por cento, um aumento de 21,91 pontos percentuais em comparação com o ano anterior.
Num comunicado, a Air Macau anunciou também que planeia introduzir uma segunda aeronave A330-300 de fuselagem larga para rotas de longo curso na segunda metade de 2024, com o de objetivo expandir a sua rede europeia. Este objetivo, segundo a Air Macau, será alcançado adicionando novos destinos no Oriente Médio.
A empresa de aviação indicou querer atrair passageiros da Grande Baía, e que irá utilizar a sua rede existente para fornecer voos de ligação para destinos domésticos e internacionais e sim apoiar o tráfego de passageiros para as novas rotas do Médio Oriente.
Em novembro do ano passado, as autoridades de Macau concederam à Air Macau uma segunda prorrogação de seu monopólio de 25 anos. A concessão da companhia aérea estava inicialmente programada para terminar em 8 de novembro de 2020, mas recebeu uma extensão de três anos no mês anterior.
Plataforma com Lusa
