Macron também afirmou que Putin não irá parar se derrotar a Ucrânia e que a União Europeia “será desmoralizada” se isso acontecer. O francês havia causado furor no mês passado ao dizer que não descartava enviar tropas para ajudar Volodimir Zelenski contra a invasão iniciada pela Rússia há pouco mais de dois anos.
Em resposta, Putin admoestou Macron e lembrou que uma guerra nuclear entre as forças russas e as da Otan (aliança militar ocidental, da qual a França faz parte), seria inevitável neste caso. A lógica é reverter o artigo 5 da carta do clube liderado pelos Estados Unidos, segundo qual o ataque a um membro equivale a uma ação contra todos.
O presidente francês ficou sozinho em sua retórica belicista na Otan, que visa pressionar a vizinha e copatrocinadora do projeto europeu Alemanha a ser mais incisiva em seu apoio a Kiev. Berlim é o segundo maior doador militar dos ucranianos, atrás dos EUA, mas nesta mesma quinta o Parlamento recusou um pedido da oposição para o envio de mísseis de cruzeiro a Zelenski.
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