Não admira, por isso, que a variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC) relativo aos produtos energéticos tenha aumentado para 4,3%, enquanto o dos produtos alimentares não transformados desacelerou para 0,8%, “parcialmente em consequência do efeito de base associado ao aumento de preços registado em fevereiro de 2023”, lembra o INE. Ou seja, perante subidas tão elevadas de preços em fevereiro do ano passado, os aumentos atuais acabam por se notar menos.
Em termos de produtos, diz o INE que as classes que mais contribuíram, em fevereiro, para a subida homóloga da inflação foram a Habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis, com um aumento de 5,7%; os Restaurantes e hotéis, que registaram um agravamento de 6,1%; e os Transportes, cujos preços sofreram um agravamento de 3,18% face a fevereiro de 2023.
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