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Kundananji: das ruas da Zâmbia até à transferência mais cara da história do futebol feminino

Nas ruas da Zâmbia tudo acontecia em segredo, enquanto a mãe trabalhava duramente nas minas, Racheal ia com os rapazes jogar futebol com bolas feitas com plástico e algodão dos sacos de farinha: ”A minha família pensava que ia para casa da minha amiga,” revelou a jogadora à BBC. Depois da descoberta, os pais pensavam que era só um passatempo que rapidamente ia passar. Kundananji afirma que este tipo de julgamento e opressão ainda acontece muito em toda a África.

O sucesso não foi imediato e passou por alguns percalços. O caminho começou no Indeni Roses, um dos nomes mais fortes do futebol feminino na Zâmbia, e aos 18 anos foi jogar para o Cazaquistão a receber cerca de 1500 euros mensais com alojamento incluído, o que na altura satisfez a jogadora. Passou três anos no BIIK Kazygurt, a melhor equipa do campeonato cazaque, ao mesmo tempo que ajudou a sua seleção a chegar aos Jogos Olímpicos de 2020.

Seguiu-se Espanha, no Eibar fez apenas uma época onde participou em 21 jogos e assinalou oito golos. A sua qualidade não passou despercebida ao Madrid CFF, para onde se mudou e realmente se destacou. Num período de 18 meses marcou 33 golos juntamente com seis assistências em apenas 46 jogos.

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