De acordo com um comunicado, o chefe do Executivo, Ho Iat Seng, frisou que Macau “vai envidar todos os esforços para apoiar as operações de salvamento e espera que a vida da população nas zonas atingidas regresse à normalidade o mais breve possível”.
O líder do Governo da região administrativa especial chinesa manifestou “a sua solidariedade para com as vítimas do sismo e a população afetada”. “Quando um lugar sofre, a ajuda vem de todos os lados”, reiterou Ho.
O chefe do Executivo sublinhou ainda que “personalidades de todos os setores da sociedade, instituições, empresas e associações estão a alocar (…) a doação de dinheiro e de materiais de salvamento para garantir o reforço necessário nas operações de socorro e de resgate”.
Na sexta-feira, a televisão pública TDM referiu que os deputados de Macau à Assembleia Popular Nacional chinesa e os membros locais do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês irão doar quatro milhões de patacas em ajuda humanitária.
Na quinta-feira, as seis concessionárias do jogo em Macau – Wynn, MGM, Sands, Melco, SJM e Galaxy – anunciaram um donativo de 10 milhões de patacas cada, totalizando 6,8 milhões de euros.
A Cruz Vermelha de Macau anunciou na terça-feira o envio de 200 mil patacas à congénere da província de Gansu. O governo de Macau prometeu que “vai acompanhar de perto a situação de ajuda humanitária e manter contacto com os serviços competentes do interior da China”.
As autoridades mostraram confiança em que, graças à “união e esforços conjuntos dos governantes e da população das regiões afetadas, as consequências e as dificuldades desta tragédia irão ser ultrapassadas, assim como as condições de vida da população serão recuperadas”.
O sismo de magnitude 6,2 atingiu uma região montanhosa, um minuto antes da meia-noite local de segunda-feira (15:59, em Lisboa) na fronteira entre as províncias de Gansu e Qinghai e a cerca de 1.300 quilómetros a sudoeste de Pequim, a capital chinesa.
A CCTV informou que 117 pessoas morreram em Gansu e 31 outras morreram na vizinha Qinghai, enquanto três pessoas continuam desaparecidas. Cerca de mil pessoas ficaram feridas e mais de 14 mil casas foram destruídas. O Governo Central chinês e o ministério da Gestão de Emergências alocaram 200 milhões de yuan para os esforços de socorro e recuperação.
Plataforma com Lusa