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Mercado “precisa de tempo para digerir” fusão entre UBS e Credit Suisse

Os reguladores europeus continuam a tentar acalmar os mercados. O Banco Central Europeu e a Autoridade Bancária Europeia garantem que o sistema financeiro tem liquidez suficiente e que o setor bancário é resiliente num comunicado conjunto que responde a um amanhecer vermelho nas praças europeias.

É o primeiro teste depois do anúncio de que o maior banco suíço, o UBS, vai ficar com o segundo maior, o Credit Suisse. João Queiroz, responsável pela negociação no Banco Carregosa, acredita que serão precisos mais uns dias para avaliar o impacto da fusão.

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“O mercado precisa de algum tempo para poder digerir, para as dinâmicas do mercado obrigacionista voltarem, outra vez, a ter o mesmo quadro de racionalidade nos operadores do mercado, principalmente nos investidores e detentores de obrigações, para que se sintam mais confortáveis para esta evolução. Vai ser necessário tempo, mais uns dias, para ver como é que os acionistas e obrigacionistas do Credit Suisse se vão adaptar a este quadro, poderem fazer as suas contas e verem se faz sentido evoluir para situações de tribunal ou não”, explicou à TSF João Queiroz.

As bolsas europeias abriram a perder com o anúncio da compra do Credit Suisse, mas os efeitos não se ficam por aqui. O preço do petróleo e do gás natural desceu e houve uma nova subida do ouro, que vai nos dois mil dólares por onça, quase a chegar ao máximo histórico de 2020.

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