Em duas décadas, salários reais per capita dos portugueses avançaram uns magros 0,3%. E é esta a herança com que Portugal chega à nova crise inflacionista, que começou em 2022 e não se sabe quando termina.
O ministro das Finanças, Fernando Medina, durante a sua audição na Comissão de Orçamento e Finanças, para prestação de esclarecimentos no âmbito do processo da TAP, na Assembleia da República, em Lisboa, 6 de janeiro de 2023.
O poder de compra dos trabalhadores portugueses medido através dos salários médios reais por empregado (portanto, já descontando o impacto da inflação) está virtualmente estagnado há duas décadas ou mais, indicam cálculos do Dinheiro Vivo (DV) a partir de dados da Comissão Europeia (CE).