Arrancou ontem o julgamento do caso Suncity, tendo Alvin Chau, ex-CEO do grupo, negado todas as acusações de que é alvo por parte do Ministério Público. Chau disse em tribunal que o grupo lidava com centenas de milhares de clientes e que não tinha necessidade de recorrer a apostas ilícitas
Alvin Chau, antigo director-executivo do maior angariador de apostas VIP do mundo, o grupo Suncity, negou ontem todas as acusações no início do julgamento em Macau por associação criminosa e branqueamento de capitais. Na sessão, apenas estiveram presentes os sete arguidos que tinham ficado em prisão preventiva, com os restantes ausentes ou julgados à revelia.
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Chau, de 48 anos, disse “nunca” ter participado no crime de exploração ilícita de jogo, nem através de apostas feitas por telefone nem através da Internet. O arguido disse mesmo ter “aconselhado” um conhecido a não se envolver nesse tipo de actividade.
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Já o advogado de Chau, Kuong Kuok On, defendeu não ter existido o crime de exploração ilícita de jogo, uma vez que as apostas electrónicas ou por telefone eram legais nas Filipinas até 2019.
