A antiga chanceler alemã será a próxima presidente do júri do prémio, no valor de 1 milhão euros, atribuído anualmente pela Fundação Calouste Gulbenkian.
O Prémio Gulbenkian para a Humanidade foi instituído pela Fundação com o propósito de distinguir pessoas, grupos ou organizações de todo o mundo que se têm evidenciado no combate à crise climática. Traduz uma das missões centrais da Fundação Calouste Gulbenkian, que é apoio ao desenvolvimento sustentável, promovendo o bem-estar e a qualidade de vida de grupos vulneráveis da população, em equilíbrio com a proteção ambiental e a prosperidade económica.
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Trata-se do primeiro cargo aceite por Merkel desde que cessou funções como chanceler em dezembro de 2021. Angela Merkel sucede no cargo a Jorge Sampaio, que foi presidente do júri desde a sua primeira edição.
Do júri fazem ainda parte Miguel Bastos Araújo (Professor Investigador no Museu Nacional de Ciências Naturais,em Madrid e Catedrático de Biogeografia na Universidade de Évora, Prémio Pessoa 2018) o júri integra personalidades como Hans Joachim Schellnhuber (Fundador e Diretor Emérito do Instituto Potsdam de Pesquisas sobre o Impacto Climático e Professor emérito na Universidade de Tsinghua na China), Johan Rockström (Diretor do Instituto Potsdam de Pesquisas sobre o Impacto Climático e Professor de Ciências do Sistema Terrestre na Universidade de Potsdam), Miguel Arias Cañete (antigo Comissário Europeu da Energia e Ação Climática), Rik Leemans (Diretor do Grupo de Análise de Sistemas Ambientais, Universidade de Wageningen e Wageningen e editor-chefe da revista internacional Current Opinion in Environmental Sustainability), Runa Khan (Fundadora e Diretora Executiva da ONG Friendship e Presidente da Global Dignity Bangladesh) e Sandra Díaz (Bióloga, Professora de Ecologia na Universidade Nacional de Córdoba e membro da Royal Society) e Sunita Narain (Diretora do Centro de Ciência e Ambiente em Deli e Editora da revista Down To Earth).