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Ministros de Bolsonaro têm futuro político incerto

A menos de duas semanas do prazo para deixarem seus ministérios, há três ministros com o futuro eleitoral ainda incerto no primeiro escalão do governo.

João Roma (Cidadania) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) ainda não bateram o martelo se sairão do governo e por qual partido disputariam a eleição.

Braga Netto (Defesa), embora seja considerado por auxiliares palacianos o que tem maior potencial de se lançar candidato, também não definiu a legenda para a qual migrará.

A aposta no governo é que o militar vá compor a chapa do presidente Jair Bolsonaro (PL) como vice.

Inicialmente, havia uma expectativa de que o vice fosse de outro partido da base aliada, o PP, para poder criar uma base sólida de sustentação à campanha. Bolsonaro, contudo, não tem demonstrado estar muito preocupado com essa costura.

No PP, dirigentes também dizem que a prioridade era tentar filiar o presidente. A vice, afirmam, é mais projeto pessoal do que partidário.

Hoje pessoas próximas a Bolsonaro consideram que o cenário mais provável é que Braga Netto vá para o PL de Valdemar Costa Neto. Ele não teve ainda nenhuma conversa com o partido sobre filiação.

Já a ministra Damares tem oscilado nos últimos meses sobre sua candidatura. Inicialmente, refutava essa possibilidade, mas começou a falar abertamente sobre se lançar ao Senado.

Chegou a dizer que poderia ser candidata por seis estados, até admitir que estava mais próxima do Amapá.

“No coração [estado para se lançar senadora]? Amapá! Alcolumbre, tô chegando”, disse a jornalistas, no fim de fevereiro, em alusão ao ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que disputará a reeleição neste ano.

Como a Folha mostrou, líderes evangélicos passaram a trabalhar por Damares, que é pastora, para tentar a vaga do senador no estado, cujo mandato termina neste ano.

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