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Moscovo anuncia corredores humanitários, mas Ucrânia rejeita

A Ucrânia rejeitou nesta segunda-feira (7) anúncio feito pela Rússia para a abertura de novos corredores humanitários no país. Mais cedo, Moscovo informou que planeja abrir caminho para que civis saiam com destino à Rússia ou Belarus.

Segundo a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Irina Vereschuk, a abertura das rotas para a Rússia ou para o país vizinho aliado de Moscou é uma tentativa de manipular a opinião internacional, sobretudo a do presidente francês, Emmanuel Macron, que telefonou ao mandatário russo, Vladimir Putin.

“[O corredor] não é uma opção aceitável”, disse Vereschuk. “Espero que o presidente francês, Emmanuel Macron, entenda que seu nome e desejo sincero de ajudar na realidade estão sendo usados e manipulados pela Federação Russa”, disse ela.

O plano para cessar-fogo e retirada de civis seria viabilizado, em tese, às 10h no horário de Moscou (4h no horário de Brasília). Igor Konachenkov, porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, disse que, ao todo, seis corredores humanitários seriam abertos em cidades ucranianas para permitir que civis escapassem da guerra.

Entre as regiões incluídas no plano russo estão a capital Kiev, Kharkiv e Sumi, a leste, bem como a cidade portuária de Mariupol.

Há desconfiança, entretanto, em relação à eficiência da operação. Dois acordos para cessar-fogo em Mariupol e na cidade vizinha de Volnovakha falharam nos últimos dois dias, com ambos os lados se acusando de descumprir o combinado.

Enquanto anuncia planos para a retirada de civis em Kiev, a Rússia “acumula recursos” para atacar a capital ucraniana, disse nesta segunda, em comunicado, as Forças Armadas da Ucrânia. “Além disso, o inimigo continua a operação ofensiva contra o país, focada nos arredores de Kiev, Kharkiv, Tchernigov, Sumi e Mikolaiv.”

No sul, autoridades militares ucranianas disseram que a Rússia bombardeou a região de Tuzli, nas proximidades de Odessa, danificando “equipamentos de infraestrutura cruciais”, mas sem deixar feridos.

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