Na fase mais delicada da era Ruben Amorim, os leões viram morrer o sonho de inédita presença nos “quartos” logo em Alvalade, onde foram goleados por 0-5, mas o pesadelo ainda só vai a meio e os antecedentes não são muito animadores.
O conjunto ‘leonino’ perdeu por um 1-12 recorde na anterior presença nos “oitavos”, em 2008/09, face ao Bayern, também após um 0-5 caseiro a abrir, e, na atualidade, está a um passo de somar, no início de março, ao 15.º jogo, a quinta derrota em 2022, tantas quanto as averbadas em 2021, em 54 encontros.
A palavra ‘crise’ está longe de poder ser ‘pronunciada’, mas o Sporting apenas venceu dois dos últimos seis jogos, nas receções a Estoril Praia (3-0) e Arouca (2-0), falhando nos quatro jogos de maior grau de dificuldade, no Dragão (2-2), com o City (0-5), no reduto do Marítimo (1-1) e na receção ao FC Porto (1-2).
Os “leões”, mesmo já com uma Taça da Liga ‘embolsada’ em 2022, não chegam, assim, em alta ao Etihad, mas, mesmo com a eliminatória perdida, vão ter de levar o jogo muito a sério, pois o risco de nova goleada é uma realidade, como é para qualquer equipa lusa quando encontra um destes ‘tubarões’.
Ao contrário do Sporting, o City, de Pep Guardiola, e dos internacionais lusos Rúben Dias, João Cancelo e Bernardo Silva – o ‘MVP’ da primeira mão, com dois e uma assistência — está num bom momento, com 10 vitórias nos 12 jogos de 2022.
Os “citizens” lideram a Premier League, estão nos ‘quartos’ da Taça de Inglaterra e, praticamente, nos ‘quartos’ também da ‘Champions’, o seu grande objetivo, depois de em 2020/21 terem chegado pela primeira vez à final, perdida no estádio do Dragão, no Porto, para os compatriotas do Chelsea (0-1).
A formação comandada de Guardiola, que só venceu a ‘Champions’, ao lado de Lionel Messi, no FC Barcelona (2008/09 e 2010/11), não terá neste jogo uma prioridade, face às múltiplas batalhas em que está envolvido, mas quererá, pelo menos, novo triunfo.
Leia mais em Jornal de Notícias