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Credit Suisse aceitou manter contas de clientes com passado duvidoso

Uma investigação feita por 160 jornalistas de 39 países revelou que o banco Credit Suisse abriu e manteve várias contas secretas pertencentes a personalidades corruptas, entre elas políticos, ditadores ou traficantes. A descoberta está a levantar dúvidas sobre os critérios da instituição para aceitar e escrutinar os clientes.

Algumas das personalidades em causa já tinham sido condenadas judicialmente no momento em que abriram as contas no Credit Suisse. O português António Horta Osório presidiu o banco até janeiro deste ano, altura em que se demitiu por ter violado as regras de combate à covid-19 da Suíça e do Reino Unido.

Entre as personalidades controversas com contas abertas na instituição conta-se, segundo o “Expresso” – que integra o consórcio de investigação – figuras como o conselheiro financeiro do ex-ditador egípcio, Hosni Mubarak, o general Khaled Nezzar, ex-ministro da Defesa da Argélia que está a ser julgado por crimes de guerra, ou membros de uma rede búlgara de traficantes de droga.

Mas há também nomes ligados a Portugal. Em concreto, o “Expresso” menciona “dezenas de contas” pertencentes a Álvaro Sobrinho, ex-presidente do Banco Espírito Santo Angola, e a Hélder Bataglia, ex-administrador da mesma instituição. Algumas foram abertas quando ambos estavam já envolvidos em processos judiciais.

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