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Atelier de Macau distinguido nos Architecture Masterprize

Andreia Sofia Silva

“Chasing Sounds”, desenvolvido em Hong Kong pelo atelier Improptu Projects, acaba de ser distinguido com o prémio “Landscape Architecture”, categoria de “Installation and structures”, dos Architecture Masterprize. João Ó e Rita Machado assumem querer cada vez mais desenvolver iniciativas multidisciplinares que vão além da chamada arquitectura tradicional

A inserção da construção tradicional com o bambu numa paisagem natural transformou-se no projecto “Chasing Sounds” e deu o terceiro prémio deste ano ao atelier Improptu Projects, de João Ó e Rita Machado. A dupla, juntamente com Madalena Saldanha e Alexandre Marquês, acaba de vencer o prémio “Landscape Architecture” [Arquitectura de Paisagem], na categoria “Installation and Structures” [Instalações e Estruturas], dos Architecture Masterprize Awards.

“Chasing Sounds” esteve exposto no Hong Kong Zoological and Botanical Gardens onde representava as ondas de música, com o objectivo de desenvolver “um ambiente sonoro para o público entrar e ter uma experiência imersiva”.
A iniciativa partiu de uma parceria com a orquestra Hong Kong New Music Essemble.

Rita Machado assume ao HM que este prémio “é um reconhecimento de todo um percurso que temos vindo a traçar desde a abertura do nosso estúdio”, bem como “uma projecção local e internacional que nos interessa para a divulgação das nossas concepções de espaços e projectos”.

“Chasing Sounds” começou a ser pensado e preparado em 2017 e, devido às restrições da covid-19, levou a equipa a desenvolvê-lo à distância, sem poder estar fisicamente em Hong Kong. O convite formal por parte da Hong Kong New Music Essemble chegou em 2018, mas só este ano é que o projecto foi concebido.

“A intenção era fazer um coreto ou um palco que pudesse albergar uma série de espectáculos no jardim zoológico e botânico de Hong Kong. Depois de várias reuniões percebemos que queríamos experimentar um novo conceito, que passava por o público ir ao encontro da música. Nesse sentido criámos uma onda sonora, um percurso, onde os músicos pudessem estar localizados em pontos rigorosamente escolhidos por eles e que fizesse com que o público fluísse na estrutura indo ao encontro dos diferentes tipos de sons”, adiantou Rita Machado.

Esta estrutura acabou por ganhar transparência, criando “um espaço muito envolvente” e que “cria momentos de visão e de vivência do espaço diferentes”. Rita Machado recorda que nunca se tratou “de um recinto fechado”, mas sim de um local que “permitia esta permeabilidade do espaço”.

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