A ida de Marcelo a São Paulo e Brasília é bem vista deste lado do Atlântico. O DN falou com deputados e com o embaixador Martins da Cruz que tem uma leitura mais política do seu encontro com os ex-presidentes brasileiros.
A inauguração do Museu de Língua Portuguesa em São Paulo, Brasil, foi o pretexto para Marcelo Rebelo de Sousa visitar o maior país da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) e manter acesa a chama dos contactos bilaterais com antigos presidentes brasileiros e o atual detentor do cargo, Jair Bolsonaro, com quem se reuniu na segunda-feira em Brasília.
A importância do museu é inquestionável e os encontros também foram vistos com bons olhos neste lado do Atlântico, embora tenham sido valorizados de forma diferente. “Um país como Portugal tem de ter uma relação excelente com o Brasil”, frisa o deputado social-democrata Paulo Neves e é neste ponto que enquadra a importância do Museu e da inauguração pelo Presidente da República português. Admite que em alguns aspetos, e até na CPLP, o Brasil tem demonstrado pouco entusiasmo. Mas, diz, “não é nosso papel desistir. É fazer ver aos políticos brasileiros a importância nas relações bilaterais”. E remata: “Portugal só tem a ganhar com o entusiasmo do Brasil com a língua portuguesa”.
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