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PM italiano expressa dúvidas sobre vacinas russa e chinesa

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, manifestou suas dúvidas,nesta sexta-feira (25), em relação às vacinas russa (Sputnik V) e chinesa (Sinovac).

“A vacina Sputnik (…) ainda não conseguiu obter – e talvez nunca obtenha – a aprovação da EMA [a Agência Europeia de Medicamentos]”, disse Draghi, em Bruxelas.

“A vacina chinesa, que nunca se candidatou [para aprovação da EMA], mostrou ser inadequada. Observem a experiência no Chile”, acrescentou.

O país sul-americano usa, principalmente, a vacina de duas doses da chinesa Sinovac para seu plano de inoculação em massa iniciado em fevereiro. Conta, em menor medida, com a da Pfizer e da AstraZeneca, também com duas injeções. 

O Chile estuda a possibilidade de aplicar uma terceira dose de reforço das vacinas contra a covid-19, devido às dúvidas que surgiram sobre sua eficácia contra as novas variantes do vírus. 

Draghi também pediu uma reforma da EMA para evitar que se repita a “considerável confusão” gerada pelas vacinas, com discrepâncias e pronunciamentos que levantaram dúvidas. 

O premiê italiano falou no encerramento da cúpula de dois dias da União Europeia, realizada em Bruxelas, convidando os demais líderes a falarem sobre a situação da covid-19.

“A pandemia não acabou. Ainda não saímos dela”, disse o dirigente italiano, advertindo sobre a propagação da variante Delta, detectada pela primeira vez na Índia e considerada mais contagiosa do que as demais.

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