Esta semana os Serviços de Saúde de Macau anunciaram novas medidas de combate à pandemia, passando agora a ser obrigatório mostrar o Código de Saúde de Macau à entrada de qualquer espaço comercial ou restaurante e impedida a entrada de residentes com códigos amarelos ou vermelhos nestes estabelecimentos. Estes cidadãos também não poderão usar transportes públicos, e qualquer condutor de autocarro ou táxi tem o direito de exigir o código sanitário aos passageiros.
No primeiro dia em que esta norma entrou em efeito, o “Código de Saúde de Macau” sofreu alguns problemas de funcionamento. As autoridades explicaram que a situação ficou a dever-se à conexão instável à base de dados dos resultados de testes de ácido nucleico de Guangdong, e não ao sistema do código em si ou a uma sobrecarga de utilizadores. Falta saúde ao Código de Saúde?
Com todos os inconvenientes daí resultantes, irão os residentes compreender as razões por detrás deste mau funcionamento? Já em maio passado o código sofreu vários problemas, devido a ataques cibernéticos e mau funcionamento técnico.
Nenhuma tecnologia estará completamente livre de problemas, e com novos sistemas, estes são acontecimentos normais. Porém, cabe às autoridades garantir que existem planos alternativos e organizar uma monitorização regular ao sistema, informando o público sobre qualquer problema existente.
Macau está a combater a pandemia há mais de ano, não tendo até agora sofrido qualquer grande surto. A população tem por isso total confiança no Governo, apoiando quaisquer decisões ou alterações em relação às medidas de prevenção epidémicas. É importante que o trabalho das autoridades seja reconhecido pelos cidadãos, que devem apoiar e colaborar na execução das normas de combate à pandemia.
*Editor da edição em chinês do Plataforma