A China planeIa introduzir uma nova lei para proteger as suas empresas de sanções estrangeiras, informou a imprensa estatal esta segunda-feira, dias depois de Joe Biden expandir a lista de empresas chinesas proibidas de receber investimentos americanos.
O Legislativo chinês debateu um projeto de lei que se opõe às sanções estrangeiras, informou a televisão estatal sem fornecer mais detalhes.
Segundo a agência de notícias estatal Xinhua, o texto deve ser aprovado no próximo ano.
Esta informação foi divulgada apenas quatro dias depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expandir de 31 para 59 a lista de empresas chinesas que não podem receber investimentos americanos.
A China respondeu a Washington com ameaças de retaliação.
A lista de empresas chinesas proibidas a partir de 2 de agosto inclui gigantes das telecomunicações como a China Mobile, a empresa de vigilância Hikvision, a gigante do petróleo CNOOC e a China Railway Construction.
A China há muito que reclama da aplicação extraterritorial da lei pelos Estados Unidos por meio de sanções e restrições comerciais.
Em janeiro, Pequim respondeu às sanções internacionais permitindo que os seus tribunais punissem as empresas cumpridoras de leis estrangeiras que prejudicam os interesses nacionais, colocando as multinacionais que obedecem as sanções americanas em risco legal na China.
Normativas anteriores anunciadas pelo ministério do Comércio da potência asiática também estabeleceram que as empresas ou pessoas na China não devem cumprir as restrições estrangeiras.