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Construção do porto timorense de Tibar atinge 50% para iniciar operação em 2022

Lusa

A construção do porto da baía de Tibar, a oeste de Díli, atingiu os 50%, com as autoridades a anteciparem que a infraestrutura, a maior do género no país, estará operacional dentro de um ano.

Até agora, o Governo timorense desembolsou um total de 64,7 milhões de dólares (58 milhões de euros) para a Timor Port, empresa concessionária do projeto, que arrancou em agosto de 2019 e está a ser desenvolvido como uma parceria público-privada, de acordo com um comunicado do Ministério das Finanças.

“O pagamento representa o progresso de construção do porto da baía de Tibar que atingiu os 50%, sendo previsto concluir as obras e iniciar a operação em maio de 2022”, indicou o executivo.

“Quanto estiver concluída a operação, o porto será uma estrutura moderna que facilitar o movimento de importação e exportação, reduzir atrasos e custos de transação, incluindo o tempo de saída de contentores, ajudando a facilitar a atividade comercial das empresas”, acrescentou.

Ao longo das obras e até fevereiro, a empresa China Harbour, subcontratada pela companhia Timor Port para a construção, já subcontratou componentes da obra, no valor total 20,4 milhões de dólares (16,7 milhões de euros), a 61 empresas, das quais 39 locais e 21 internacionais criadas em Timor-Leste.

Estas empreitadas permitiram contratar um total de 375 trabalhadores timorenses.

Globalmente, mais de 1.134 trabalhadores participaram até agora na construção, dos quais 691 trabalhadores timorenses.

Até ao momento, as entidades de fiscalização do projeto não detetaram ainda qualquer caso de poluição ambiental ou de lixo perigoso, de acordo com os relatórios de monitorização.

Localizado a cerca de dez quilómetros a oeste de Díli, na baía de Tibar, o projeto contou com a participação da International Finance Corporation (IFC), do grupo do Banco Mundial.

A primeira fase do projeto (construção, equipamento e operação do porto) está avaliada em 278,3 milhões de dólares (238 milhões de euros), com o Governo timorense a financiar com 129,45 milhões de dólares (110,7 milhões de euros) e o parceiro privado os restantes 148,85 milhões (127,3 milhões de euros).

Na segunda fase, já de exploração, a Bolloré prevê investir cerca de 211,7 milhões de dólares (181,1 milhões de euros), em grande parte provenientes das receitas da atividade portuária.

A Bolloré contratou para a construção do projeto a empresa pública chinesa China Harbour.

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