Alvo de milicianos e grupos de ódio, Talíria Petrone foi forçada a deixar o Rio de Janeiro com a filha recém-nascida
Primeiro, perdeu a amiga e colega de partido, vítima de um assassinato ainda não solucionado. Depois, ela própria alvo de ameaças, precisou deixar às pressas o Rio de Janeiro. Por fim, deu adeus à expectativa de criar a filha recém-nascida no convívio com familiares e amigos.
Ameaçada por milicianos, como revelaram denúncias recebidas pelo Disque Denúncia, e por grupos de ódio na deep web (redes anônimas onde costuma circular conteúdo ilegal), a deputada federal Talíria Petrone (PSOL), 35, tem vivido alguns processos de luto. “É uma transformação do luto em luta, e não é só uma retórica”, diz ela à Folha.
Em 2016, Talíria foi a vereadora mais votada em Niterói (RJ). No mesmo ano, também se elegeu, no Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL).
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